sexta-feira, 11 de abril de 2008

ao som de david fonseca..

È como querer travar a imaginação, deixar de entrar nas fantasias delas. Parar de sorrir, e viver normalmente, sem ter que caminhar sem sair da linha. Tudo o que se ouve, sente-se, mesmo que esse sentir seja ao ultimo minuto das nossas vidas. Hoje senti as palavras de alguém maior, que um dia me dirá "cresceste"..não cresci.Tu é que te tornaste maior na tua própria mentalidade.Vês me a mim como a maior pequena..a que mais se ilude nas suas brincadeiras de menina. Não mergulhei nas brincadeiras, não o fiz ainda. Tenho como um dos brinquedos um travão.O que me ajuda a sair de lá. Não faz o seu certo sentido..mas é o mais utilizavel, mesmo que ás vezes não nos sirva de nada. Negar que me faça feliz, que me faça voltar aos tempos de entrada..isso era incorrecto e mentira da minha parte. Faz me sentir de novo a menina que acredita em tudo, ou agora..quase tudo. E tu que agora tens mais anos que eu, que um dia acreditou, refugiou-se nas suas certezas de moça grande. Que não acredita, nas brincadeiras e critica de uma maneira suave, o quanto somos crianças ainda. Vives da certeza de fazeres o mais correcto, e de encontrar alguém que seja mais-que-perfeito.Para partilhares tudo, até os momentos que nunca soubeste viver até hoje. Mas quem sou eu para o dizer?..sou uma simples criança que acredita na vida.

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