terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Pai Natal, só ...

Queria me envolver no sorriso do meu primo e fazer com que tudo se tornasse magico como ele o faz. Ter um sonho que talvez seja o ultimo a realizar, queria ser a adulta que nunca fui quando a necessidade assim o obrigava. Ser a criança que nunca fui quando um dia devia de ter sido. Ser o que ele desejava, ser o que desejava por vezes. Queria a paz que em algum dia perdi sem ter a noção de o ter feito. Brincar com a ilusão como um dia o fiz. Fazer de conta que o mundo está escondido e só o irei descobrir, como uma criança que anda atrás de algo perdido. Ter um sorriso que nunca seja para encobrir uma lágrima que tem vergonha de sair. Fazer da vida um jogo num pequeno jardim, onde eles se enchiam de perfume para agradar elas. Abraçar a sinceridade sem nenhuma macha para a encobrir com a mentira. Ter algo perfeito, que me faça sonhar, (re)viver ou mesmo crescer. Viver a verdadeira amizade sem um defeito. Ser a felicidade e (re)vivê-la como ninguém o tenha feito. Ser a menina que um dia sonhei perdida em pensamentos e palavras

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